sábado, 7 de julho de 2012

CÂNCER INFANTIL, UM INIMIGO CRUEL, MAS QUE PODE SER VENCIDO

“Amanhã fico triste... Amanhã!
Hoje não... Hoje fico alegre!
E todos os dias, por mais que sejam amargos, eu digo:
Amanhã eu fico triste, hoje não...”
(Trecho de um texto encontrado na parede de um dos dormitórios de crianças no campo nazista de extermínio de Auschwits)

É assim que muitas crianças e familiares tem tentando lutar contra o câncer todos os dias. Uma doença cruel que aflige muitas famílias da nossa sociedade. Famílias estas que tentam de todas as formas lutar, e resistir contra a imposição do câncer. No entanto, diante da luta tão intensa quanto esta não é muito difícil perder a fé e as esperanças, consequências de um sentimento de solidão.
Hoje, Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, pode-se dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência.
Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Os mais frequentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).
Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.
No adulto, em muitas situações, o surgimento do câncer está associado claramente aos fatores ambientais como, por exemplo, fumo e câncer de pulmão.
Muitos pacientes ainda são encaminhados ao centro de tratamento com doenças em estágio avançado, o que se deve a vários fatores: desinformação dos pais, medo do diagnóstico de câncer (podendo levar à negação dos sintomas), desinformação dos médicos.
• Nas leucemias, pela invasão da medula óssea por células anormais, a criança se torna suscetível a infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores ósseas.
• No retinoblastoma, um sinal importante de manifestação é o chamado "reflexo do olho do gato", que é o embranquecimento da pupila quando exposta à luz. Pode se apresentar, também, através de fotofobia ou estrabismo. Geralmente acomete crianças antes dos três anos de idade. Hoje a pesquisa desse reflexo poderá ser feita desde a fase de recém-nascido.
• Algumas vezes, os pais notam um aumento do volume ou uma massa no abdomen, podendo tratar-se nesse caso, também, de um tumor de Wilms ou neuroblastoma.
• Tumores sólidos podem se manifestar pela formação de massa, podendo ser visíveis ou não e causar dor nos membros, sintoma, por exemplo, freqüente no osteossarcoma (tumor no osso em crescimento), mais comum em adolescentes.
• Tumor de sistema nervoso central tem como sintomas dor de cabeça, vômitos, alterações motoras, alterações de comportamento e paralisia de nervos.
É importante que os pais estejam alertas para o fato de que a criança não inventa sintomas e que ao sinal de alguma anormalidade, levem seus filhos ao pediatra para avaliação. É igualmente relevante saber que, na maioria das vezes, esses sintomas estão relacionados a doenças comuns na infância. Mas isto não deve ser motivo para que a visita ao médico seja descartada.
O tratamento do câncer começa com o diagnóstico correto, em que há necessidade da participação de um laboratório confiável e do estudo de imagens. Pela sua complexidade, o tratamento deve ser efetuado em centro especializado, e compreende três modalidades principais (quimioterapia, cirurgia e radioterapia), sendo aplicado de forma racional e individualizada para cada tumor específico e de acordo com a extensão da doença. O trabalho coordenado de vários especialistas também é fator determinante para o êxito do tratamento (oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas), assim como o de outros membros da equipe médica (enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos).
Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens.
O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas. Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

"Porque crianças não podem enfrentar o câncer sozinhas"




(fonte: Ministério da Saúde)
E a Igreja tem papel fundamental nisso, ela não é e nem pode ser vista apenas como uma instituição religiosa, e sim uma instituição social, que deve se preocupar com a sociedade na qual está inserida, não somente com oração, mas com ação, atitude.
O objetivo dessas matérias é mostrar que existe uma realidade cruel vivida por milhares de pessoas todos os dias que precisam de apoio sentimental, financeiro, espiritual entre outros. E que, a Igreja por ser a instituição que liga o mundo espiritual ao físico, muitas vezes está acomodada, adormecida, e apática diante destas situações.
É preciso despertar. Deus está nos chamando para um tempo de Resgate, é que corações fervem para atender a expectativa de Deus, de levar consolo, conforto e a Sua Palavra, a quem precisa, não apenas com o objetivo de encher os templos, mas trazer a Palavra de Deus até mesmo àqueles que não poderão está no culto de domingo, por não poderem se locomover. Afinal, não é este o objetivo da igreja? Ir, ao invés de, ficar esperando?
 quanto a você, que está enfrentando uma situação como esta. Multiplique sua fé, pois você é um exemplo para muitas de força, e esperança. Enquanto houver guerra, haverá guerreiros, e enquanto houver guerreiros haverá esperança em vencer. Fique com Deus.
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos. 2 Coríntios 4:8-9
Por Felipe F. Santos

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